
Autora: Júlia Calipo Toth
Palavras-chave: Políticas linguísticas; Ensino de chinês; Chinês no Brasil; Mandarim; Imigração
Apresentado em: VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021.
Referência bibliográfica: TOTH, J. C.. Imigração e Políticas linguísticas: O chinês no Brasil. In: VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021. Caderno de anais do VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021.

Esse texto é o resultado parcial inicial da pesquisa de Iniciação Científica “Estado da Arte de mandarim: documentos oficiais, materiais didáticos e produção acadêmica”, iniciada em 2021, cujo objetivo é criar um panorama geral do ensino de mandarim levando em consideração documentos oficiais, materiais didáticos e produção acadêmica. Inicialmente, foi feito um mapeamento, seguindo a metodologia da bibliometria e cienciometria, e com os dados levantados, foi realizada uma análise destas três frentes, usando os conceitos de orientalismo e decolonialidade, assim como a dezescrita. O enfoque específico neste texto foi entender a importância que a imigração chinesa no Brasil e as políticas linguísticas exerceu no ensino de mandarim no país, bem como colocá-la em diálogo com as políticas linguísticas estatais chinesas na atualidade. Após as primeiras análises podemos constatar que existe uma mudança do ensino da escrita tradicional para a simplificada. Isso se deve em grande parte às políticas do Instituto Confúcio que se estabeleceu no Brasil a partir de 2008. Essa é a principal instituição de ensino de mandarim atualmente, mas com a implementação de cursos nos CELs (Centros de Línguas do estado de São Paulo) pode ser um meio de se criar políticas linguísticas próprias para o ensino de língua chinesa enquanto uma proposta do estado brasileiro.

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