
Autora: Camila Bolini
Palavras-chave: Políticas linguísticas; Língua Coreana no Brasil; Coreia do Sul.
Apresentado em: VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021.
Referência bibliográfica: BOLINI, C.. POLÍTICAS LINGUÍSTICAS SUL-COREANAS E SUA INFLUÊNCIA NO BRASIL. In: VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021. Caderno de Anais do VI Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, 2021.

Neste artigo, serão apresentados os resultados parciais da pesquisa de Iniciação Científica Estado da Arte do Ensino de Língua Coreana: documentos oficiais, materiais didáticos e produção acadêmica, iniciada no ano de 2021 sob a orientação do Prof. Dr. Milan Puh (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo). Através dos conceitos de orientalismo linguístico (PUH, 2020c), cienciometria, bibliometria e dezescrita (RIOLFI e BARZOTTO, 2014), nesta pesquisa busca-se compreender os motivos pelos quais a área de pesquisas acerca do ensino de língua coreana no Brasil possui poucas produções brasileiras, embora exista um interesse cada vez maior por cursos do idioma no país devido ao fenômeno Hallyu. Em vista de atingir esse objetivo, foi realizado um mapeamento de forma a reunir documentos oficiais, materiais didáticos e produção acadêmica, para então desenvolver um Estado da Arte que possibilite o fortalecimento desta área e sirva como um suporte para futuras pesquisas em estudos coreanos no país. Sendo assim, pôde-se concluir que o Brasil, apesar de representar uma demanda crescente por cursos de língua coreana, carece de iniciativas governamentais em escala nacional, ao passo em que o governo sul-coreano, através do conceito de soft power, busca suprir esta demanda de forma paradiplomática.

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