
Autores: Milan Puh
Palavras-chave: Decolonialidade, Políticas linguísticas; Material didático, Ensino de alemão; Ensino de línguas teutobrasileiras
Publicado por: Pontes Editores
Referência bibliográfica: PUH, M.. Políticas linguísticas, decolonialidade e material didático no Brasil. In: Isis Ribeiro Berger; Rosângela Redel. (Org.). Políticas de gestão do multilinguismo: práticas e debates. 1ed.São Paulo: Pontes Editores, 2020, v. 1, p. 207-237.

Este capítulo é dedicado a questões que dizem respeito às políticas linguísticas, à decolonialidade e aos materiais didáticos no Brasil, tratados usualmente na área de Linguística, especialmente aquela Aplicada, porém sem envolvimento dos três elementos juntos. Como tem sido percebido nos levantamentos bibliográficos durante o processo de preparo de um estado da arte da produção brasileira de materiais didáticos, encontramos lamentações de sua baixa produção e poucas estratégias macropolíticas para definir encaminhamentos para mudar este cenário. Assim, o primeiro dos objetivos desse capítulo é condensar e discutir até onde se conseguiu chegar com as análises, o que tem sido produzido e quais políticas linguísticas – acadêmicas, políticas, editoriais e educacionais – podemos depreender a partir da sua interpretação. Nessa preocupação abordamos as políticas linguísticas dentro do escopo do que Calvet (2002) chama de politologia linguística, uma vez que pressupõe uma ciência ou ótica que estuda as políticas linguísticas, os processos de planificação linguística e, portanto, também as políticas historiográficas das línguas, isto é, as decisões políticas referentes à(s) língua(s) e suas implementações ao longo do tempo.

Deixe um comentário